No dia 17 de outubro, Botafogo-DF e Ceilandense fizeram a finalíssima da Segunda Divisão do DF. Ao final dos 90 minutos, na verdade um pouquinho mais, o time da Ceilândia deu a volta olímpica deixando os mais de sete mil torcedores alvinegros frustrados com a derrota por 2 x 1. O gol da vitória ceilandense veio aos 48 minutos da segunda etapa.
A partida tinha outro diferencial. Além de ser o jogo decisivo, o artilheiro falastrão Túlio Maravilha estava prestes a marcar o gol de número 900 na carreira. Ele até fez, mas acabou contido pela arbitragem que anulou.
No entanto não é disso que quero tratar. O fato mais curioso e, que para os poucos torcedores do Ceilandense que compareceram no estádio do Cave foi a carta na manga, ocorreu fora de campo. Encantados com o sucesso do Botafogo-DF em Brasília em seu primeiro ano de existência, o time de Ceilândia resolveu aprontar. Tido como azarão na partida, os diretores resolveram trocar as tradicionais cores da equipe, o vermelho e azul, pelo vermelho e preto do maior rival do time alvinegro no Rio de Janeiro.
O resultado foi a gozação total da torcida "rubro-negra" que não deixou de fazer alusão a rivalidade no Rio de Janeiro e cantou: "E ninguém cala esse chororô" e "ôôô, vice de novo".
Veja abaixo a camisa usada pelo Ceilandense na decisão.